21 de março de 2009

Pierrot: Todo amor que houver nesta vida pra você.

Loucura, alucinação, perda de autocontrole. Ansiedade, aceleramento dos batimentos cardíacos, falta de apetite, falta de outras idéias, olhos focados em um ser, humildade, simpatia, gosto, esforço sem medidas, superação, mudança, coragem pra enfrentar a guerra. Saber estar agindo sem pensar e ainda sim, não hesitar. Abdicar um pouco por querer. Gritar, sorrir, ser, sentir e estar satisfeita. Entrega total de sentidos.
Explicitamente feliz. Paixão começa assim, e EU QUERO MAIS.


O corpo inteiro como um furacão, boca, nuca, mão e tua mente não. Ser teu pão, ser tua comida, todo amor que houver nesta vida.


14 de março de 2009

- Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez'.


Caio F.

8 de março de 2009

Feliz dia das mulheres :)

"Maria, Maria

É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta

Uma mulher que merece

Viver e amar

Como outra qualquer

Do planeta."




Uma família, seis irmãs e a arte de ser mulher.

Todas estavam reunidas, a emoção era forte, pois algumas não se
viam há mais de 10 anos.
Não há quem pudesse imaginar que 6 mulheres filhas
de uma mesma mãe, porém de pais diferentes, fossem formar um único exemplo de
família. Maria, a mais velha, era quem cuidava das finanças da casa, começou a
trabalhar cedo, já que os homens na vida de sua mãe consumiam seu “tempo
integral” e depois iam embora deixando mais uma irmã e um coração partido.
Laiane, apenas 1 ano e meio mais nova que Maria, foi quem ajudou na educação de
toda as irmãs, já que a mãe era ausente pelas relações e a filha mais velha pelo
trabalho. Apesar de terem tido uma vida conturbada as outras moças só saiam da
casa ‘mãe’ quando completavam 20 anos.


Michele estava noiva e era a mais nova (a mãe morreu em seu parto),
completando 20 anos no mês de seu casamento resolveu fazer um chá de panela e
convidar somente as irmãs, por isso o alvoroço que há tanto tempo não se via,
estava de volta. Todas trouxeram presentes, isto para algumas era uma estratégia
para serem notadas pelo presente e não pela presença, já que não sabiam qual
seria a sensação de se reencontrarem. As irmãs sentadas na mesa de jantar,
sorriam, relembravam momentos da infância e esperavam ansiosas pelo banquete. A
hora do jantar havia chegado e Michele resolvera desabafar aproveitando o
discurso que seria exigido na hora do brinde.


- É tão bom estarmos todas reunidas em uma ocasião muito importante pra mim.
Sendo a mais nova tive em todas vocês uma mãe. Cada uma me mostrou como viver de
uma forma diferente e digna. Maria, você me ensinou a independência financeira
que uma mulher é capaz de atingir se tiver força de vontade. Laiane, você me
ensinou que algumas regras precisam ser cumpridas para que todos vivam em
harmonia, entretanto ao cumpri-las com amor e dedicação temos resultados ainda
mais prazerosos. Vera, sempre tão inteligente, me mostrou que com esforço posso
aprender o que eu quiser, chegar aonde eu preferir e mesmo assim não esquecer da
minha família, dos meus amigos e valores. Paula, a mais compreensiva, sempre
lembrava a importância de compartilhar, a maneira de transformar um em seis.
Carla, sua namoradeira, me fez rir bastante com as histórias de seus romances,
apesar de seu grande senso de humor eu percebi que você sempre leva o melhor das
pessoas, não importa como nem a intensidade que elas passam pela sua vida, você
sempre conserva a imagem mais bela e feliz.


Michele ainda queria falar mais, contudo, a emoção nos olhos de suas
irmãs não a permitiu. Elas sabiam que não formavam apenas uma família diferente,
todas sendo exemplos simples e reais, dominavam uma difícil arte, a arte de ser
mulher.

1 de março de 2009


Meu coração sempre foi saudável, minha mente que não acompanhou o mesmo processo. Escrava de um coração que tem sede de verdades, que é escravo de uma mente guiada por valores machistas ou feministas demais.