23 de março de 2008

Hoje eu resolvi mudar, mas mudar por mim, fazer alguma coisa por vontade própria na minha vida. Eu falo muito, almejo várias coisas, mas eu faço pouco, pouco por mim.Mudei, é simples assim, me deu um estalo, precisei errar pra aprender, precisei aprender a ouvir pra entender, precisei me matar aos poucos pra renascer melhor.
Essa é a grande beleza da vida, irmãos, a gente faz a nossa arte com a nossa vida, a gente pinta o próprio quadro com as próprias experiências. Tudo tem um dedo nosso, pelo menos pra maioria que tem personalidade é assim, tudo a nossa volta tem um pouco do nosso sangue e mostra o resultado do que fazemos com esse sangue.
Tem muita coisa bonita lá fora amigo e como diria Vinicius de Moraes, a vida é só uma; pelo menos com o nosso corpo atual, eu concordo que seja. Não vamos ter a mesma vida duas vezes. :)

Aproveitem! :D

20 de março de 2008


Acho que nada q eu escreva irá causar o efeito q eu quero causar em vc, nada q eu fale irá conseguir te fazer entender oq eu estou procurando, o que eu estou sentindo e até oq quero q vc sinta.É engraçado percebemos que as palavras são tão inúteis quando não é delas que se precisa, quando são tão fáceis de serem ditas e tão difíceis de serem levadas a sério.

Não está acontecendo oq vc está imaginando e eu simplesmente sou incapaz de mencionar uma sequer palavra sobre todo esse assunto. Minha incapacidade atormenta a minha mente, cansa o meu corpo e destrói meu coração, minha incapacidade é uma armadura de aço, a armadura te protege do perigo, mas se for toda fechada não deixará espaço para vc respirar.Se é pra curtir, pq não juntos curtimos juntos? Você só tava me deixando alegre quando era de um sorriso q eu precisava...Sem corações apenas com ... indefinidas :)

Carta para um amor quase platônico!

Caramba, porque você me julga assim? Me faz parecer tão infantil quanto louca, mas aí se você soubesse que pelo fato desse sentimento ser tão grandioso e tão raro pra mim, eu me sinto mais infantil e mais louca do que em qualquer pensamento seu.
Não, eu não soube administrar esse sentimento, muito menos expressar. Eu o fantasiei de paixão e fui pro carnaval só pra ver se te encontrava, mas aí eu fui fantasiada querendo encontrar o real. Então, quando eu percebi que cometi o primeiro erro de nós, você já havia cometido o segundo e eu fiquei impossibilitada de voltar atrás. É a lei da física, toda ação gera uma reação.
É meu amor, que passado sombrio em tão pouco tempo e o incrível é que vivemos isso tudo com o mesmo sorriso, como se fosse o primeiro dia que nos conhecemos. Eu sabia que havia segredos entre nós, mas só o que me interessava era aproveitar cada fração de segundo que passara ao seu lado e assim, fui deixando uma felicidade desconhecida acelerar meu coração, dando nítidos sinais de que havia encontrado o pedaço que faltava em mim.
Começa então outra luta: a paixão Vs. amor. A paixão movida pelo desejo, pela posse; o amor movido pelo sentir, pelo sonhar. Estes por mais parecidos que sejam, por mais que suas conseqüências sejam praticamente as mesmas, são inconfundivelmente distintos, não sei bem como e nem pelo que, mas sei que são inigualáveis.
Aprendi então que sentir atravessa todas as barreiras do sistema nervoso e que te amar me fazia entrar em transe: eu me desligava do mundo e viajava nesse teu misterioso olhar, pedindo a Deus para que ele me ajudasse a desvendar tais mistérios.
Pouco tempo pra sentir isso? Eu gostei de você, da sua personalidade, de como você faz eu me sentir, não do tempo, nem da nossa história. Por mais inconseqüente que seja, é real e eu quero manter isso pra sempre. Pra não acabar, melhor nem começar, é o preço pra ter essa sensação, essa lembrança e você dentro de mim. Eu sei que um dia as coisas vão mudar, mas eu sempre vou lembrar do quanto gostei dessa vontade de parar no tempo e embrulhar o mundo de presente pra você. Se eu pudesse, sentiria isso pra sempre, mas sei que tanto amor não é pra mim.

3 de março de 2008

Paradoxo.


Nesses anos de convivência comigo, eu pude constatar uma coisa, eu sou estranha, ou então acho que sou má compreendida por mim mesmo. Dias como estes, os dias que escrevo, são os dias que eu prefiro me desligar do mundo, fingir que toda essa atmosfera que me cerca não existe. Parece que eu escolho os dias que eu quero ficar no meu mundo, deixando os detalhes passarem. Coisas pequenas passam por mim como fossem nada, existe apenas um ponto fixo na minha mente, eu, atitude egocêntrica, narcisista, eu sei.
Não sei como controlar os invernos em mim, mas faço o gelo derreter a hora que quiser. Falta achar no meu interior algo que me dê aquela vontade de viver, aquela vontade de lutar pela minha vida, não é um desdém voluntário pelo ato de viver, mas é alguma parte importante de mim que hiberna nesses frios e árduos invernos que crio. Psiquismo estranho. Eu não consigo controlar esse infindável desejo de me perder, esse desejo de ser uma Thaís diferente a cada dia.

Tem dias que eu quero paz, tem dias que eu enfrento a guerra, tem dias que eu sou sensível, tem dias que eu sou um tornado, tem dias que eu amor, tem dias que eu quero curtir, tem dias que eu escondo, disfarço, tem dias que eu solto tudo.
Eu sou uma lua querendo ser constante, mas se a lua fosse constante não poderíamos admirar a beleza das diferentes fases.
"Você acha que não tá legal, corre todos os perigos, perde os sentidos, você passa mal.."