26 de outubro de 2008

- Quando o próprio amor vacila

P.s: Não escrevi por falta de tempo, estou lendo.. :*

20 de outubro de 2008

- O amor é mão única





O aladeardo "happy end" não é mesmo tão feliz assim, talvez seja porque a nossa
vida não é um conto de fadas da Disney.

Aos oito, sonhava em ter 15 e viver a história da cinderela... Aos 10, sonhava em ter uma vida estilo "O Diário da Princesa”... Aos 13, já mais realista, sonhava em viver "O Diário De Uma Paixão”... Aos 15 não se imagina em nenhuma dessas histórias, quer apenas construir a sua e se der sorte, ser amada intensamente. Não que os sonhos tenham deixados de existir, eles apenas mudaram de origem.
Talvez Jane não encontre o tal amor cinematográfico, mas pouco importa; pra ela cada amor é um filme. Alguns com uma boa fotografia seriam recorde de bilheteria, outros nem tanto, histórias com significados ocultos não atraem tanto o público (...) Mas a Jane, nem liga, continua sorrindo, derramando passos mal traçados e pistas incompletas, ela não preocupa - se em achar o amor no meio da desordem do mundo, ela, apenas ama.

- Carta ao Tom 74;

13 de outubro de 2008

- Persona


Persona. Tenho pouca memória, por isso já não sei se era no antigo teatro grego que os atores, antes de entrar em cena, pregavam ao rosto uma máscara que representava pela expressão o que o papel de cada um deles iria exprimir. Bem sei que uma das qualidades de um ator está nas mutações sensíveis de seu rosto, e que a máscara esconde. (...) Quem sabe, eu acho que a máscara é um dar-se tão importante quanto o dar-se pela dor do rosto. Inclusive os adolescentes, estes que são puro rosto, à medida que vão vivendo fabricam a própria máscara. E com muita dor. Porque saber que de então em diante se vai passar a representar um papel é uma surpresa amedontradora. É a liberdade horrível de não ser. É a hora da escolha (...)Depois de anos de verdadeiro sucesso com a máscara, de repente – ah, menos que de repente, por causa de um olhar passageiro ou uma palavra ouvida – de repente a máscara de guerra da vida cresta-se toda no rosto como lama seca, e os pedaços irregulares caem como um ruído oco no chão. Eis o rosto agora nu, maduro, sensível
quando já não era mais para ser e ele chora em silêncio para não morrer, pois nesta certeza sou implacável, este ser morrerá, a menos que renasça até que dele se possa dizer: Esta é uma pessoa.
Lispector, Clarice.

12 de outubro de 2008

- To Cassi Jones


"E tudo que eu andava fazendo e
sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu
um desgosto porque fui percebendo (…) que talvez eu não quisesse que ele
soubesse que eu era eu, e eu era."




- Olha, não é que eu esteja jogando sobre você todos os meus erros (...) mas talvez eu não tenha sido a única pagã. Uma coisa eu admito: sempre fui uma alienada convicta com desejos noctívagos e apesar de ter tentado transubstanciar o meu coração em ferro, nunca consegui. Posso também ter sido alga, não por desdém a uma opinião própria, eu só não sabia que seria diferente até na maneira de ser feliz.
Alguns demoram a amadurecer porque a idéia simples e surreal de felicidade torna - se improdutível com a maturidade (neste caso relacionado a experiências vividas) e eu fui uma dessas pessoas, demorei a entender que seria necessário derrubar aquele alicerce. Não acho que estava me vendendo por um cigarro barato pelo fato de você ter prometido efeitos entorpecentes, eu me venderia por qualquer coisa só pra você me comprar. Não era tolice minha, era sua de se autodenominar o eloqüente contador de historinhas infantis. Propostas como a sua meu tímpano já sabia de cor, poderia ter negado e passado no seu teste de critérios superficiais, mas por mais imediata fosse a necessidade da minha alma entrar na tua, eu queria mais, porque dos testes como o seu quem já tinha passado era eu. Você pode ter se decepcionado, mas esse julgamento insípido me surpreendeu, esperava que tamanha destreza fosse utilizada na hora de decifrar os meus sinais, me enganei, você olhou pro vento e viu somente um grão de poeira. Eu sou mais, Cassi, por conseguinte não me contorci pra caber no seu sonho, não quis colocar isso em um outdoor, o ar parece vazio, mas não é e isso o torna único porque são necessários outros olhos para enxergar o essencial. Esse sentimento vai muito além do carnal e você não vê, nem eu, nem o meu sentimento, talvez eu te dê um óculos, mas as lentes estão tão caras que dessa vez quem não vai pagar o preço, sou eu.

10 de outubro de 2008

- Cazuza (:

Eu queria ter uma bomba, um flit paralisante qualquer..Pra poder te negar bem no último instante: meu mundo que você não vê, meu sonho que você não crê.

-

"
Sonho Lúcido é a capacidade de perceber que você esta sonhando durante o
sonho. Basicamente seu corpo está "adormecido" e sua mente está "acordada".
Quando você percebe que está sonhando durante um sonho você pode controlar os
seus sonhos. Como tudo o que você imaginar durante este sonho será apenas um
sonho, nada poderá ferí-lo, de tal forma que você poderá fazer tudo o que
quiser, realizar todos os seus desejos, você pode voar, viajar para outros
lugares ou até outros planetas, explorar a sua mente, tudo isso sem nenhum
perigo real."





Maravilha, né? Se for um sonho bom, realmente não é ruim, eu até gostava dos meus sonhos lúcidos quando eu só sonhava com as coisas que eu queria. Há uns três anos atrás comecei a ter sonhos lúcidos com os meus "pesadelos", até aí tudo bem, porque quando você sabe que está sonhando pode acordar e se livrar logo deles, mas acordar nem sempre é fácil. Tentar acordar e não conseguir, essa é a parte ruim dos sonhos lúcidos. Não quero ter medo de dormir por medo de sonhar, ainda bem que a "minha cura apareceu do nada", todos tem um dom e eu descobri o meu justamente quando eu precisava.

Em um lugar que a maioria afirma ser de pessoas estranhas, eu consegui descobrir quem eu sou, descobrir meu dom, encontrei uma maneira de estar mais próxima de Deus e lá eu consigo me ver como uma pessoa normal, não tenho mais medo de ser quem eu sou. :)

9 de outubro de 2008

Saber amar (Herbet Viana)

A crueldade de que se é capaz

Deixar pra trás os corações partidos

Contra as armas do ciúme tão mortais

A submissão às vezes é um abrigo


Saber amar

É saber deixar alguém te amar


Há quem não veja a onda onde ela está

E nada contra o rio

Todas as formas de se controlar alguém

Só trazem um amor vazio


Saber amar

É saber deixar alguém te amar


O amor te escapa entre os dedos

E o tempo escorre pelas mãos

O sol já vai se pôr no mar