5 de novembro de 2007

Antiguidades.

Vou postar uma coisa que eu fiz há um tempinho atrás no meio de uma aula de geografia..aoeduoeaoeu 8D



Não, hoje eu não quero falar de amor! Não, hoje eu não vou dizer palavras românticas! Quem liga? Ninguém liga, estão todos preocupados demais com suas vidinhas medíocres , ou estão todos preocupados demais em mostrar que a vida do outro é mais fácil, estão todos preocupados demais em demonstrar á todos que seus problemas são os mais sérios. Enquanto você se preocupa com isso, políticos roubam o seu dinheiro, pessoas ganham a vida vendendo produtos piratiados em uma concorrência desleal com os originais, pobres morrem na fila do sus a espera de um misero atendimento médico, a natureza se acaba, o efeito estufa aumenta e o fim está próximo. O fim dessa era, porque com certeza outra surgirá, milhares de coisas serão substituídas por outras fabricadas, artificiais e quem sabe um coração artificial influa no amor e ele seja menos doloroso por ser artificial que no o coração.

Música do Chiquinho, não mudou muita coisa. ;D








Chico Buarque - Cálice Gilberto Gil/Chico Buarque
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça

Nenhum comentário: